27.02.19
NEPOTISMO, ENDOGAMIA, OLIGARQUIA, .CAROLICE...
simplesmente...
De vez em quando, o tema volta à ribalta.
Normalmente provocado por "ascensões sociais" mais "evidentes" e/ou menos "compreensíveis".
Diz-se que todos os partidos políticos enfermam destes mesmos males.
Que se traduzem pela promoção, em regra pouco clara, dos familiares, dos parentes, dos próximos, a lugares de destaque, normalmente bem pagos.
E pagos obviamente pelo erário público, ou seja, pelo dinheiro de todos nós.
O "mal" grassa nos governos, nas autarquias, nas empresas e nos institutos públicos.
Dizem os entendidos que esta "chaga" revela "falta de transparência" na gestão da "coisa pública".
E que tem como consequência, entre outras, a "débil gestão" que, em muitos casos, caracteriza negativamente o funcionamento do aparelho público.
Toda a gente sabe como tratar este notório mal da sociedade democrática.
Mas, em boa verdade, a classe política nunca mostrou qualquer interesse em pôr-lhe cobro.
Por isso, é quase certo e seguro que continuaremos a viver todos com este "espectáculo deprimente", que, por vezes, ensombra a vida e a carreira de algumas pessoas idóneas, honestas e competentes.
Que, nalguns casos, tiveram um grande azar na vida: serem filhos, netos, genros, noras, afilhados de algum sr. presidente "de qualquer coisa" ou de algum sr. ministro "disto ou daquilo".
Por isso, aqui vai o meu conselho honesto:
És filho, neto, genro ou afilhado deste ou daquele político bem colocado no "aparelho"?
És competente e honesto?
Pira-te daqui!
Lá fora podes revelar livremente o quanto vales.
Sem que andem constantemente a "morder-te as canelas".